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Aumento de violações não é “exponencial” nem limitado ao Martim Moniz, ao contrário do que disse Moedas

Aumento de violações não é “exponencial” nem limitado ao Martim Moniz, ao contrário do que disse Moedas
Aumento de violações não é “exponencial” nem limitado ao Martim Moniz, ao contrário do que disse Moedas

Números citados pelo autarca não dizem respeito apenas ao Martim Moniz, mas sim a toda a 1.ª Divisão Policial da PSP, uma área que abrange zonas como o Rossio, a Baixa, Arroios e Alfama

O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, afirmou recentemente que as violações no Martim Moniz aumentaram 60% num ano, descrevendo a subida como “exponencial”. Contudo, segundo o Diário de Notícias, os números citados pelo autarca não dizem respeito apenas ao Martim Moniz, mas sim a toda a 1.ª Divisão Policial da PSP, uma área que abrange zonas como o Rossio, a Baixa, Arroios e Alfama.

Os dados oficiais reportam um aumento de casos de violação entre 2023 e 2024 nessa divisão, passando de nove para 15, ou seja, mais seis casos de um ano para o outro. Em anos anteriores, contudo, tinham sido registadas descidas: entre 2022 e 2023, por exemplo, as queixas diminuíram de 19 para nove.

Em todo o município de Lisboa, o total de participações registadas pela PSP subiu 12%, passando de 49 em 2023 para 55 em 2024. Já a Polícia Judiciária, que investiga os crimes de violação, registou 75 queixas no concelho em 2024, mais 17% do que no ano anterior. A maioria dos casos está associada a contextos noturnos, como bares, discotecas ou consumo de substâncias nas bebidas das vítimas.

Segundo a PJ, citada pelo mesmo jornal, não existe qualquer relação entre este aumento e as zonas da cidade com maior presença de imigrantes, contrariando as declarações de Carlos Moedas. O Diário de Notícias sublinha que as estatísticas da PSP e da PJ não coincidem totalmente.

Apesar do aumento, Lisboa continua abaixo de vários distritos em variação percentual deste tipo de crime. Cidades como Vila Real, Beja e Braga registaram subidas bem mais expressivas.

expresso.pt

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